OBRIGADO PELA SUA VISITA VOLTE SEMPRE!!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

PRESÍDIO FEDERAL DE MOSSORÓ

http://www.defato.com/    

 PRESÍDIO FEDERAL

Megatraficante colombiano em Mossoró
Andrey Ricardo
Esdras Marchezan
Da Redação

O Presídio Federal de Mossoró (PFMOS) estava com 86 presos, a maior parte deles considerada altamente perigosa, mas ontem a unidade recebeu um preso que é considerado o mais perigoso de todo o Sistema Prisional Federal (SPF), até mais do que o famoso narcotraficante Luiz Fernando da Costa, "Fernandinho Beira-Mar", que está preso em Catanduvas (PR). Trata-se do colombiano Nestor Ramon Taro Chaparro, "El Duro" ou "Felipe", de 42 anos.
O megatraficante Nestor Ramom desembarcou ontem à tarde no Aeroporto Dix-sept Rosado, em um jatinho da Polícia Federal, e seguiu direto para o Presídio Federal de Mossoró. Ele estava recolhido na Penitenciária Bangu 1, no Rio de Janeiro, desde quando havia sido preso no último dia 16. De Bangu 1, ele foi levado de helicóptero pelos agentes federais até o Aeroporto do Galeão, onde embarcou em outra aeronave da Polícia Federal, seguindo direto para Mossoró. O destino do megatraficante colombiano era desconhecido até as 14h de ontem, quando ele desembarcou na cidade.
A chegada do colombiano foi mantida em total sigilo. Quando partiu do Rio de Janeiro, pela manhã, os policiais federais informaram à imprensa apenas que ele iria para uma unidade prisional do Sistema Penitenciário Federal, mas não disseram para qual. Em Mossoró, a vinda do megatraficante foi informada somente na hora que ele chegou à unidade, escoltado pela Polícia Federal. O próprio diretor da unidade local, o delegado federal Kércio Silva Pinto, disse que ficou sabendo da possível chegada do estrangeiro através do DE FATO - a reportagem conversou com ele por volta das 11h.
Por causa dessa falta de comunicação, por pouco o traficante colombiano não foi removido ainda ontem do Presídio Federal para outra unidade prisional da região - possivelmente a carceragem da PF de Natal ou de Fortaleza (CE). A transferência dele foi solicitada informalmente pelo Superior Tribunal Federal (STF), mas não havia sido autorizada pelo juiz-corregedor do Presídio Federal de Mossoró, Ivan Lira de Carvalho. Até as 17h de ontem, o impasse sobre a permanência ou não do colombiano ainda não havia sido decidida. Só por volta das 17h30, foi autorizada a inclusão do preso.
Durante cerca de 3h, era possível perceber a apreensão do diretor da unidade prisional, o delegado Kércio Silva Pinto, e do também delegado Francisco Martins da Silva, chefe da PF em Mossoró e responsável pela escolta do colombiano do aeroporto à unidade prisional. De instante em instante, os dois afastavam-se da imprensa para atender chamadas ao celular. Só depois que o STF encaminhou uma solicitação oficial de transferência ao juiz federal Ivan Lira é que ele foi, de fato, incluído no Sistema Prisional Federal. Antes disso, os agentes penitenciários federais estavam prontos para removê-lo.
‘Juiz-corregedor é quem manda’
A inclusão de qualquer preso no Sistema Penitenciário Federal (SPF) só pode ser realizada com a autorização do juiz-corregedor, que é o responsável pela decisão de transferir um determinado preso ou não para os presídios federais.
"Tudo tem que ser feito com a determinação do juiz-corregedor. A gente não pode fazer a inclusão de nenhum interno se ele não autorizar. A gente tem vaga, mas ele só fica se houver essa autorização. O juiz-corregedor é a maior autoridade aqui", resume o delegado federal Kércio Silva Pinto, diretor da unidade de Mossoró.
Até as 17h de ontem, estava sendo cogitada a possibilidade de o megatraficante colombiano ser recambiado de Mossoró para uma outra unidade prisional, porém nenhuma delas no Estado ofereceria segurança suficiente para um preso do seu porte, segundo Kércio.
Naquele momento, três soluções estavam sendo visualizadas: ou transferia para a carceragem da PF de Natal ou Fortaleza, ou solicitava a volta da aeronave da Polícia Federal, que o deixou em Mossoró, para levá-lo de volta para uma outra unidade prisional que oferecesse maior segurança.
Problema já ocorreu antes
O que foi definido ontem como um "ruído" na comunicação entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Justiça Federal, provocando um enorme desgaste entre todos os envolvidos, já ocorreu antes no Sistema Penitenciário Federal, quando presos foram mandados do Presídio Federal de Catanduvas (PR) para o Rio de Janeiro (RJ), mas foram barrados e tiveram que retornar.
Em julho de 2009, um problema semelhante a esse ocorrido ontem em Mossoró, devido à falta de comunicação entre a Justiça Federal do Paraná e a Justiça Estadual do Rio de Janeiro, fez que três presos condenados pela Justiça carioca ficassem barrados no aeroporto, enquanto os responsáveis pela "falha na comunicação" decidiam o que seria feito com os três presos.
Segundo nota divulgada pelo Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), na época do problema, o prazo para permanência dos três presos havia expirado e não poderia mais ser renovado. Por isso, eles teriam que voltar ao seu Estado de origem, Rio de Janeiro. Já, a Justiça estadual do RJ disse que não iria receber os três presos pelo alto grau de periculosidade que eles representavam, caso voltassem ao Sistema Penitenciário Estadual.
Depois de uma madrugada inteira de "negociação", os presos voltaram para o Presídio Federal de Catanduvas. O trio era apontado como os responsáveis por uma onda de crimes no Rio de Janeiro, todos ordenados a partir das prisões cariocas. Entre as ações atribuídas ao grupo deles estão as queimadas de ônibus e os ataques contra postos policiais que resultaram em dez assassinatos.
Preso do RJ volta ao RN
O narcotraficante carioca Juliano Gonçalves de Oliveira, "Juca Bomba", retornou ontem à tarde para o Presídio Federal de Mossoró. Ele havia sido levado no domingo passado para o Rio de Janeiro, onde prestou depoimento em um dos processos que responde naquele Estado, e voltou para o RN.
A operação de retorno foi montada da mesma forma da que foi organizada para a sua ida ao Rio de Janeiro. Foram utilizados mais de dez agentes penitenciários federais, que partiram de Mossoró e foram buscar o traficante carioca no aeroporto de Fortaleza (CE), onde ele desembarcou.
"Juca Bomba" foi e voltou para o Rio de Janeiro em um voo comercial escoltado - dentro da aeronave - por três agentes penitenciários federais.
A chegada de Juca Bomba chegou a provocar uma certa confusão ontem à tarde no Presídio Federal. Várias equipes de jornalistas estavam no pátio da unidade prisional, à espera de informações sobre a chegada do preso colombiano, quando foram surpreendidas pelo forte aparato montado para a chegada do traficante.
Juca foi transferido de uma penitenciária estadual do Rio de Janeiro em março deste ano para o Presídio Federal de Mossoró. Com ele, vieram outros 10 presos cariocas, todos apontados como chefes do tráfico de drogas nos principais morros do Rio de Janeiro.
A operação montada para levar o traficante para prestar depoimento no Rio de Janeiro foi a primeira com esse caráter fora do solo potiguar. Antes, internos do Presídio Federal de Mossoró já tinham sido levados para depor na cidade e também em Natal, mas fora do RN essa foi a primeira vez.
EUA: próxima parada do ‘El Duro’
De Mossoró, o próximo destino do narcotraficante Nestor Ramon Caro-Chaparro, "El Duro", deve ser os Estados Unidos da América (EUA). O país aguarda a decisão do Ministério da Justiça sobre um pedido de extradição, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), para que o colombiano cumpra pena em um presídio americano, país onde ele era um dos principais procurados e valia US$ 5 milhões (em torno de R$ 8,7 milhões).
Depois da decisão do STF, a transferência dele para os EUA será feita pela Polícia Federal (PF), com apoio da agência antidrogas norte-americana Drugs Enforcement Administration (DEA).
Em agosto de 2008, o compatriota de "El Duro" megatraficante Juan Carlos Ramirez Abadia foi extraditado para os Estados Unidos, após o ministro da Justiça, Tarso Genro, autorizar sua "expulsão" do Brasil, onde ele estava preso no Presídio Federal de Campo Grande (MS). Ele foi detido em São Paulo no dia 7 de agosto de 2007. Recolhido em uma das celas do Presídio Federal de Campo Grande, Abadia foi acusado - em 4 de agosto de 2008 - de formar uma quadrilha dentro da unidade, junto com os presos José Reinaldo Girotti e Luiz Fernando da Costa, "Fernandinho Beira-Mar", para extorquir autoridades brasileiras, através de sequestro de familiares, e conseguir facilidades para a soltura de companheiros presos. Dias depois, o colombiano foi extraditado para Nova York, onde está cumprindo pena.
Junto com Juan Carlos Abadia, "El Duro" é considerado um dos quatro maiores narcotraficantes da Colômbia. Ele estava morando no Brasil havia cinco anos, quando foi preso no Rio de Janeiro, em 16 de abril deste ano.
EUA oferecia R$ 5 mi pela captura do colombiano
Considerado pelas autoridades colombianas o quarto na escala do tráfico de entorpecentes naquele país, Nestor Ramon, "El Duro" ou "Felipe", como ele é mais conhecido, estava sendo procurado pela polícia americana, que oferecia R$ 5 milhões para quem prendesse ou desse informações sobre o paradeiro do narcotraficante.
Ele foi preso pela Polícia Federal no último dia 13, ao sair de uma cobertura de luxo na Avenida Atlântica, em Copacabana, Rio de Janeiro (RJ).
De acordo com a Polícia Federal, Chaparro teria enviado cerca de cinco toneladas de cocaína da Colômbia para o território americano, via Brasil.
A Polícia Federal informou na época da sua prisão aos jornais cariocas que o traficante usava o Brasil, especificamente os portos do Rio de Janeiro e São Paulo, como entreposto para enviar drogas para os Estados Unidos e também para a Inglaterra, segundo maior receptor da droga de Chaparro. A droga era enviada pelo megatraficante em contêineres, que seguiam nas embarcações.
Na época da sua prisão no Rio de Janeiro, a Polícia Federal comparou a sua influência no tráfico de drogas internacional com a do também narcotraficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadía, preso em São Paulo em 2007 e extraditado para os Estados Unidos em 2008 (leia mais sobre esse assunto na página seguinte).
A operação que resultou na prisão de um dos maiores traficantes colombianos, país considerado como um dos principais celeiros do tráfico no mundo interior, foi realizada em pareceria entre as polícias antidrogas dos Estados Unidos, Brasil e também Colômbia. O trabalho investigativo durou mais de um ano, resultando na prisão do traficante.
Em 2001, Nestor Ramon Chaparro já havia sido indiciado por tráfico de entorpecentes e lavagem de dinheiro no distrito leste de Nova Iorque, porém a polícia americana tem evidências de que "El Duro" traficava drogas e lavava dinheiro desde 1998, quando assumiu a chefia das remessas de cocaína que são enviadas da Colômbia, via Brasil, aos EUA.
De tenente do Exército à chefia do tráfico internacional
A influência do colombiano não está restrita à rede de contatos do tráfico de drogas internacional, mas é notada até mesmo nos serviços de inteligência policial. De acordo com a imprensa colombiana, enquanto esteve foragido, "El Duro" contava com proteção da polícia investigativa colombiana, o Departamento Administrativo de Segurança (DAS). Entre os policiais, o colombiano era chamado de "Tenente Nestor".
O apelido revela uma parte da história do traficante. "El Duro" é tenente da reserva do Exército colombiano e mantém uma rede de amizade dentro das organizações militares daquele país.
Prova disso foi um vídeo apreendido pela polícia colombiana em residências do traficante. As imagens mostram o casamento de "El Duro", em 2004, e entre os convidados estava o adido militar da Embaixada da Colômbia no Brasil, coronel Juan Carlos Castañeda, e mais três oficiais da mesma patente. A divulgação das imagens pela imprensa, em março deste ano, fez o ministro da defesa colombiana, Gabriel Silva, exigir a renúncia de todos, por suspeita de envolvimento com o narcotráfico.
Os três alegaram inocência e disseram que não sabiam do envolvimento de "El Duro" com o narcotráfico. Um deles chegou a alegar que havia sido convidado pelo pai do traficante, conhecido dele.
O casamento de "El Duro" aconteceu em 19 de novembro de 2004, em Medellín, 450km a noroeste de Bogotá. De acordo com o vídeo, grande parte dos convidados chegou a festa em voos particulares.
A extradição do colombiano foi pedida pelos Estados Unidos desde 2004, quando um tribunal de Nova York reuniu evidências de que ele traficava drogas e lavava dinheiro da máfia colombiana desde 1998. Nessa época, ele teria começado a coordenar o envio da droga para Nova York e Nova Jersey. O transporte era feito a partir do Brasil.
Poucos agentes usados na escolta do traficante
Para quem já se acostumou com o grande aparato de segurança que é utilizado pelos agentes penitenciários federais na transferência de presos, surpreendeu-se ontem com a pequena quantidade de agentes da Polícia Federal que foram usados no comboio do aeroporto da cidade até a prisão federal.
O número exato de policiais federais não foi informado à imprensa, mas, de longe, foi possível contar que eram menos de dez agentes federais, incluindo o delegado Francisco Martins, que conduziu a operação até o Presídio Federal.
Para escoltar o traficante carioca Juliano Gonçalves de Oliveira, levado do Presídio Federal de Mossoró para depor no Rio de Janeiro, foram utilizados 12 agentes penitenciários federais, todos fortemente armados. Em níveis de periculosidade, é incomparável o risco que o colombiano representa.
"Ele, hoje, é o preso de maior relevância de todo o Sistema Penitenciário Federal, pelas informações iniciais que já recebemos ao seu respeito", definiu ontem o diretor da unidade de Mossoró, Kércio Silva Pinto, colocando o colombiano acima do narcotraficante Luiz Fernando da Costa, "Fernandinho Beira-Mar", que está preso em Catanduvas (PR).
Procuradora de Justiça aposentada é acusada de agredir filha adotiva 
Rio - A procuradora aposentada Vera Lúcia Gomes é acusada de agredir a filha adotiva de dois anos. A criança foi retirada no dia 15 pelo Conselho Tutelar do apartamento em que vivia há pouco mais de um mês com a mãe em Ipanema, na Zona Sul do Rio. A polícia abriu um inquérito para investigar o caso e começou a ouvir as testemunhas nesta segunda-feira.
O Conselho Tutelar recebeu a denúncia em um telefonema anônimo. Segundo um conselheiro, a criança estava no chão do terraço onde fica o cachorro da procuradora aposentada, quando foi encontrada. Ela estava com os olhos inchados e precisou passar três dias internada no Hospital Miguel Couto, na Gávea.
O Conselho Tutelar registrou uma queixa de maus tratos e acusou a procuradora de responsável pela violência. Uma gravação que teria sido feita dentro do apartamento mostra um dos momentos de agressão. A voz seria da procuradora, e o choro, da menina adotada por ela há pouco mais de um mês.
Em uma gravação de áudio feita no interior do apartamento se distuinguem duas vozes: uma delas seria a da procuradora aposentada e a outra da menina, que apenas chora:
- Maluca! Engole! Você vai comer tudo, entendeu? Sua vaquinha! Pode chorar! - grita, supostamente, Vera Lúcia.
A delegada Monique Vidal, da 13ª DP (Ipanema) aguarda o laudo do exame de corpo de delito da menina. Segundo a delegada, dependendo do que constar no documento, o caso pode passar a ser investigado como crime de tortura.
Uma empregada que trabalhou para a procuradora e que não quis se identificar confirmou as agressões:
- A doutora Vera acordava com a garota. Dava bom dia e, se ela não respondia, era motivo pra bater nela. Aí, batia muito. Batia no rosto, na cara e puxava o cabelo. 

A criança havia sido abandonada pela mãe num abrigo e foi levada em março para o apartamento de luxo da promotora. Segundo outra empregada, a procuradora batia na criança na frente dos outros funcionários da casa.
.php#mat1

MEGA TRAFICANTE 'EL DURO' É TRANSFERIDO PARA MOSSORÓ

Polícia Federal transfere megatraficante colombiano

Rio - A Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro transferiu, nesta terça-feira, o megatraficante colombiano Nestor Ramon Taro Chaparro, preso no último dia 16, para um presídio federal em outro Estado para aguardar extradição.
Foto: Reprodução
Imagem do colombiano Néstor Ramón Caro Chaparro na página de 'procurados' em site do govervo americano | Foto: Reprodução
Ele foi encaminhado de helicóptero de Bangu I para o Aeroporto do Galeão, de onde seguirá, no avião da PF, para o presídio que ainda não teve o local divulgado pela polícia. Ele aguardará a extradição na cadeia. De acordo com a polícia, ele usava contâineres para enviar cocaína para os Estados Unidos.
O traficante foi preso, no último dia 16, em Copacabana, Zona Sul do Rio. A Polícia Federal considerou a prisão do traficante como a mais importante do ano.
“El Duro” contaria com proteção de autoridades colombianas e se imaginava que estivesse na Venezuela. Os EUA oferecem recompensa de US$ 5 milhões pela captura do narcotraficante.
O coronel Juan Carlos Castañeda Villamizar, adido militar da Colômbia no Brasil, é um dos quatro militares colombianos flagrados em vídeo, de 2004, quando compareceram ao aniversário de casamento  do narcotraficante.
"Por causa disso, o adido militar junto ao governo brasileiro está sendo transferido de nosso país", acrescentou a fonte da PF.
O vídeo foi encontrado há dois meses numa das propriedades do narcotraficante. Um dos militares disse ter sido convidado pelo chefão.
De acordo com o diário El Tiempo, a Corte do Distrito Leste de Nova Iorque teria evidências de que “El Duro” traficava e lavava dinheiro da máfia desde 1998, quando começou a coordenador as remessas de cocaína do Brasil para os EUA.

Colombian druglord El Duro captured in Brazil


captured, colombia, narco, drugs, el duro, nestor
Colombian druglord Nestor Ramon Caro Chaparro, alias "El Duro," has been arrested in the upmarket Ipanema neighborhood of Rio de Janeiro, in a joint operation between the Brazilian and Colombian police, and the U.S. Drug Enforcement Administration.
Caro Chaparro, known by the aliases "El Duro" or "Felipe," was wanted in the U.S. for his involvement in a "large-scale drug and money laundering operation responsible for smuggling bulk quantities of cocaine in sea containers from Brazil to the United States totaling over 5 metric tons," according to the State Department.
The druglord was also implicated in an elaborate scheme to smuggle cocaine hidden in paper products into the U.S.
The U.S State Department had offered a $5 million reward for information leading to the capture of El Duro, who was one of the Immigration and Customs Enforcement's (ICE) most-wanted fugitives.
The State Department's website says that Caro Chaporro "allegedly has close ties to the [now demobilized] Autodefensas Unidades de Colombia (AUC), a Colombian paramilitary organization that has been identified by the U.S. as a Foreign Terrorist Organization."
The Colombian Prosecutor General's Office issued a warrant for Caro Chaporro's arrest in February 2008 for drug trafficking and money laundering.
Colombian Defense Minister Gabriel Silva said that Caro Chaparro had survived several cartel wars, evaded arrest many times and had even attempted to infiltrate intelligence agency DAS.
In 2004 the druglord invited four officers from the Colombian security forces to his wedding, two of whom have since been arrested. The ceremony was also attended by vallenato singers Jorge Celedon and "Poncho" Zuleta.
El Caro will be deported to Colombia in the coming days, then extradited to the United States.



Eu e o repórter e editor de segurança pública do Jornal De Fato, Andrey Ricardo, produzimos ampla reportagem sobre a vinda do narcotraficante Nestor Ramon Caro Chaparro, o "El Duro", ao Presídio Federal de Mossoró. Confira a reportagem no site do DE FATO http://www.defato.com/popular.php#mat1

FOTO:  FRED VERAS
IMAGEM  : NOTICIAS DO JORNAL DE FATO

segunda-feira, 26 de abril de 2010

AS ESTATÍSTICAS DA SEGURANÇA PRIVADA NA AMÉRICA LATINA EM QUESTÃO


SEGURANÇA
PRIVADA
 A segurança privada está em constante crescimento no Brasil e
em toda a América do Sul. Confira um estudo sobre a presença da segurança
privada em diversos países da América Latina. Os dados são da ONI – Oni Global
Union, uma federação internacional que unifica os sindicatos de trabalhadores do
setor de serviços, tais como vigilantes, bancários, empregados em telefonia,
limpeza, comércio, entre outros. A UNI - Global Union tem sede em Nion, na
Suíça. A Confederação Nacional dos Vigilantes e Prestadores de Serviços (CNTV)
está em processo de filiação à entidade.

BRASIL
No Brasil, são 1.100 empresas orgânicas, 2 mil empresas especializadas
e 5.800 carros-fortes. Há 33 mil postos de atendimento bancário atendidos
pelo setor de segurança. Estima-se um número de 1,7 milhões de vigilantes no
país, sendo que apenas 450 mil regulamentados. Ao todo, são 180 mil armas
sob o porte de profissionais da segurança privada. Os principais
contratantes diretos são os governos federal, estaduais e municipais (cerca
de 65% da demanda).

MÉXICO Operam no país mais de 26 mil empresas de
segurança privada, mas menos de 50% são validadas pela Secretaria de
Segurança Pública Federal (SSPF). A demanda por estes serviços aumentou de
12% para 20%, principalmente na região central e no norte. Estima-se que 80%
das empresas operam ilegalmente. Um estudo da Deloitte descobriu que os
executivos do México qualificados desaprovam o ambiente de segurança do país
(a pontuação da avaliação foi 38, em uma escala de 1 a 100). Esse assunto é
a segunda maior ameaça ao país, depois da recessão econômica.Apenas 108
empresa foram autorizadas pela Secretaria de Segurança Pública para operar
como empresas de segurança privada em 2008. A Prossegur já está no México
através da Grumer. Empresas como a inglesa G4S, a sueca Loomis e a Americana
Brinks tentam entrar no país a todo custo. As novas regras mexicanas afirmam
que os serviços de segurança privada são auxiliares da segurança pública.
GUATEMALA

segurança privada estão entre os mais vulneráveis à violência. O país é um
dos mais violentos da América Central e do Continente. O país tem 218
empresas que empregam 150 mil agentes de segurança privada. Existem 18.600
policiais e 15.500 soldados do exército. A taxa de homicídios é 43,3 a cada
100 mil habitantes. É a segunda maior taxa da região, depois de El Salvador
e Honduras (com 48,7 e 40,41, respectivamente). Violência crescente é a
causa da desregulamentação e da falta de controle sobre as empresas privadas
que prestam serviços de segurança. As empresas de segurança privada, com
mais de 100 mil pessoas contratadas, podem faturar em torno de dez bilhões
de quetzales (moeda do país). 

HONDURASS
São 60 mil seguranças privados em Honduras, segundo a unidade que controla
as empresas de segurança do governo (há 3 guardas privados para cada
policial). Apenas 20 mil deles trabalham em empresas legalmente registradas.
O restante opera ilegalmente. O Ministério da Segurança conta com 16 mil
policias e 14 mil soldados nas forças armadas. Atualmente, a Unidade de
Controle de Empresas de Segurança Privada tem apenas 170 empresas de
segurança registradas que operam legalmente. Ao todo, há mais de 500
empresas no país. Existem cerca de 170 empresas de segurança que operam
legalmente constituídas e cerca de 350 empresas de segurança que não tenham
concluído a sua passagem através da Secretaria de Segurança.

EL
SALVADOR

latino-americanos. Em 2006, foram 3.928 homicídios, uma taxa de cerca de 68
a cada 100 mil habitantes. Um índice “normal” fica entre 0 e 5 homicídios a
cada 100 mil habitantes. Quase 90% dos empregadores acreditam que o país é
pouco ou nada seguro, de acordo com um estudo realizado pela Universidade
Tecnológica Privada (UTEC). Em 2006, os gastos com contratação de segurança
privada subiram para 328,8 milhões de dólares, de acordo com um estudo
realizado por peritos do Conselho Nacional de Segurança Pública. O negócio
de segurança não se limita a contratação de guardas de segurança, mas também
se estende para a instalação de alarmes, grades de janelas, pátios,
construção de muros, instalação de cercas de arame farpado e eletrificado.

NICARÁGUAA
A segurança privada tem crescido constantemente nos últimos quatro anos.
Somente em 2008, abriram 22 novas empresas. Em 2005 foram apenas 10. Ao
todo, operam 112 em todo o país. O mercado da segurança privada não existia
até os anos 90. Hoje, o número de pessoas nesse mercado é maior do que os
policiais (10.500 soldados). A proporção é de 2 agentes privados para cada
policial. Shopping Centers, indústrias, residências e os bancos são os
maiores consumidores.

COSTA
RICA
A insegurança é o principal problema para 59% dos costarriquenhos.
Estima-se que os custos da violência para o país sejam de aproximadamente
3,6% di PIB. No ano passado, o montante teria sido de 1.074 milhões de
dólares. Hoje, cerca de 13 mil policiais patrulham as ruas. Costa Rica é o
país da América Central que faz menos investimentos em segurança. Enquanto
no Panamá e Honduras gastam o equivalente a 1,6% do seu PIB na aplicação da
lei, alcançando a ponta do ranking regional, Costa Rica está no extremo
oposto, com apenas 0,5%. O setor privado corresponde a 0,7% do PIB. Existem
740 empresas de segurança privada registradas no Ministério da Segurança
Pública. Atualmente, a polícia estima que haja cerca de 300 empresas de
segurança fora da lei.

VENEZUELADe acordo com estatísticas de diversas ONG´s Caracas é a segunda cidade
mais perigosa do mundo, abaixo de Ciudad Juarez, em frente de Bagdá. Cada
fim de semana em Caracas morre, por crimes, entre 30 a 50 pessoas. As
principais vítimas da violência na capital venezuelana são as crianças mais
pobres de 16 a 22 anos. O Observatório Venezuelano de Violência (OVV) disse
que o país é o segundo mais violento da região, depois de El Salvador. No
ano passado houve 14.589 homicídios. Empresas de segurança privada rejeitam
a nova legislação que os controla. Afirmam que não é parte das agências de
segurança pública pelo contrário, são entidades privadas de natureza
comercial e objetos de contratos particulares. Há mais de 400 empresas na
Venezuela fora da lei. Com licenças para operar há mais de 10 mil.

PERUCerca de 50 mil pessoas trabalham na segurança do país. Mais da metade
de todos os trabalhadores (55,9%) estão concentrados na região de Lima.
Ainda, há um número semelhante ou maior de trabalhadores informais no setor.
O aumento de trabalhadores no item segurança privada é por causa da falta de
segurança no país. G4S e Prosegur estão entre as empresas com maior presença
no mercado. Uma das características do setor no Peru são a rapidez e a
informalidade na formação de algumas empresas, nas quais a preparação,
logística e avaliação dos profissionais não são uma preocupação central.

BOLÍVIAA insegurança civil tem crescido acentuadamente. Entre os assaltes
estariam peruanos e colombianos. Os pontos preferidos pelos assaltantes são
as financeiras, casas de câmbio, comerciantes, os comerciantes de rua livre
e joalheiros. Até recentemente, com a promulgação de uma lei, a Bolívia foi
o único país das Américas, em que a segurança privada não tinha armas de
fogo. Existem 52 empresas de segurança privada, das quais apenas 20 são
legais. Atualmente 11 empresas estão operando. O rápido crescimento da
guarda privada é atribuído ao estabelecimento de grandes empresas. Há também
muitas empresas, onde há uma alta rotatividade de pessoas que trabalham por
períodos curtos.

EQUADORDesde julho de 2008 é válida a Lei de Vigilância e Segurança Privada do
país. Existem cerca de 1.500 empresas e cerca de 80 mil agentes de
segurança. Segundo a nova lei, as funções de segurança privada serão
implantadas dentro das empresas, indústrias e edifícios, devendo ainda ser
utilizada apenas nos locais autorizados para armas. A Câmara de Segurança
Privada no Equador indica que de suas empresas afiliadas, 20% foram fechadas
a nível nacional por vários motivos, um deles é a restrição ao porte de
armas (uma arma para cada dois guardas no mesmo lugar). Com isso, os custos
dos serviços aumentaram e os clientes têm diminuindo. Em fevereiro de 2009,
começaram a operar no país 1.091 empresas. Também há muitas empresas
ilegais. 

ARGENTINAEm outubro de 2008, a Câmara de Vereadores de La Prata, formalizou o
pedido para declarar estado de segurança de emergência na cidade, este
último tornando-se mais seguro na Argentina. A expansão do setor da
segurança privada é tão importante que, no primeiro semestre de 2008, a
demanda por itens eletrônicos registrou entre 7 e 10%. O número de
vigilantes no país cresceu 11% nos últimos dois anos. Em 2007, eram 135 mil.
Em 2008, o número chegou a 142 mil e no ano seguinte foram registrados 150
mil. Em 2009 o setor movimentou 310,5 milhões de dólares por mês, 35% a mais
do que em 2007. As quatro principais causas do crescimento no setor foram: a
presença de duas multinacionais, o crescimento econômico do país, a
terceirização e o aumento da população urbana e da criminalidade. 

PARAGUAI
Atualmente, o país discute um projeto de lei para regulamentar o setor. O
texto define a segurança como uma atividade privada auxiliar ao serviço
público. Em 2009, a polícia autorizou 14 novas empresas de segurança. A
demanda por guarda-costas aumentou desde que muitas pessoas apareceram em
uma lista de potenciais vítimas de seqüestro, criada pelo Exército do Povo
Paraguaio. Em 2008, a indústria da segurança privada cresceu 30%. No 5º
Encontro de Empresas de Segurança Privada no MERCOSUL (2008), realizado no
país, representantes das empresas pediram ao Estado políticas e legislações
de segurança claras, para se ter padrões de trabalho condizentes com as
necessidades atuais para erradicar as empresas que trabalham na
clandestinidade. Em 2008, o setor de segurança empregava 7 mil pessoas
treinadas, mas ainda há muito necessidade de pessoal capacitado. Além disso,
a atividade informal é grande. Sistemas eletrônicos de segurança também têm
crescido com a demanda de empresas, pessoas e veículos.

CHILEEm 2008, o país teve 86.472 vítimas de assaltos violentos. O número de
alarmes em residências dobrou em três anos. O número estimado de vigilantes
é de 120 mil. Cerca de 1.170 empresas estão registradas e prestam serviços
principalmente na área industrial. Quase metade do mercado é composto por
empresas com menos de 100 vigilantes. Porém, cerca de 4% das empresas têm
uma equipe com mais de três mil pessoas. Há uma crescente presença de
multinacionais: G4S: 8 mil e 400 guardas/ Securitas: mais de 3 mil pessoas /
Prosegur: cerca de 3 mil guardas / Securicorp: cerca de 1.800 guardas.

URUGUAI
Especialistas dizem que no Uruguai o crime é uma realidade crescente. A
tecnologia tem sido aliada ao crime. A crise social tem desempenhado um papel
importante nas mudanças que a segurança registra no Uruguai para cada cidadão.
Ao mesmo tempo, a indústria da segurança privada tem crescido. Um dos pontos
fracos do setor é a formação inadequada dos profissionais que realizam os
trabalhos de segurança privada. Várias multinacionais operam no mercado. Entre
elas, a G4S se destaca. 

Matéria: Revista Vigilante em Foco 201


http://www.vigilanteqap.com.br/2010/04/as-estatisticas-da-seguranca-privada-na-america-latina-em-questao/

terça-feira, 20 de abril de 2010

Vulcão deve reduzir crescimento europeu em 2010


Logo Agência Estado

Demissões no Quênia , falta de aspargos na Suíça, interrupção da entrega de uísque escocês no Japão e restaurantes japoneses sem sushi na Europa. O vulcão na Islândia vem causando problemas para a economia bem além dos aeroportos.
Institutos de pesquisas já indicam que, se a situação não melhorar, as perdas na Europa podem ficar entre 1% e 2% do Produto Interno Bruto (PIB). Ontem, empresas e governos passaram o dia fazendo cálculos sobre os impactos do caos causado pelo vulcão em suas atividades e a União Europeia (UE) anunciou que um grupo avaliará o prejuízo. Só o setor aéreo deve ter perdas de US$ 1 bilhão, maior que as causadas pelos ataques de 11 de setembro de 2001. 

Mas o cotidiano de muitos que não viajaram também está sendo afetado. Um supermercado da Suíça - Migros - anunciou que terá aspargos só até quarta-feira, já que 95% do produto vem de fora da Europa. Em Genebra, pelo menos dois restaurantes japoneses anunciaram que podem fechar suas portas por alguns dias por causa da falta de sushi. 

Na Europa, cientistas não acreditam que haja um impacto grande na produção agrícola, ainda que a Universidade de Bristol lembre que a erupção de um vulcão na Islândia em 1783 destruiu plantações e causou uma grande fome na França. Alguns anos depois, ocorreu a Revolução Francesa, liderada pelos segmentos mais miseráveis do campo. 

Produtos como o peixe da Islândia, o atum do Vietnã, alface e legumes também correm o risco de faltar - já que são transportados por avião para chegar aos consumidores ainda frescos. Milhares de garrafas de uísque escocês se acumulam nos aeroportos da Grã-Bretanha, esperando a reabertura dos aeroportos. As informações são do jornal 
O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Mulher culpa Lula por vender drogas no RN



Andrey Ricardo
Da Redação

Todos os dias, os policiais escutam histórias que serviriam para ilustrar os mais diversos tipos de contos. A cada prisão, uma justificativa diferente para explicar o motivo que teria levado aquele preso à criminalidade. Ontem, na Delegacia de Narcóticos (DENARC), os policiais ouviram mais uma dessas histórias. Presa com drogas, a doméstica Francisca Erinete Eugênia, 43, culpou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela sua entrada no tráfico de drogas.
Francisca Erinete se diz empregada doméstica e reside na Rua Major Gutemberg de Melo, 3031, bairro Barrocas (zona norte). Com ela, foram apreendidas 52 pedras de crack e 115 trouxinhas de maconha, ambas prontas para serem vendidas, e uma enorme quantidade de maconha que ainda passaria pelo processo de corte, pesagem e embalo, para depois ser revendida. Na casa dela, a Polícia Civil também apreendeu outros objetos característicos do tráfico de entorpecentes, como tesoura, balança, telefones celulares e R$ 101,45 em espécie, todo fracionado.
Ela não quis conversar com a reportagem sobre sua prisão, limitando-se a dizer: "O que eu tinha para dizer já disse. Está tudo aí (refere-se ao processo nas mãos do repórter)." Porém, à Polícia, ela contou sua versão bastante inusitada. O delegado Denys Carvalho da Ponte, que autuou Francisca Erinete em flagrante por tráfico de drogas, disse que ela contou que estava vendendo drogas havia cerca de um ano. Porém, o que a levou para o mundo das drogas foi o fato de ter tentado se aposentar por invalidez, mas não conseguiu. Segundo Denys, Francisca lhe falou que, a partir disso, resolveu vender drogas.
Para se aposentar, todo cidadão tem que passar pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), que aprova ou não. Como o INSS é um órgão subordinado ao Governo Federal, logo ela faz uma alusão do fato de não ter se aposentado ao presidente Lula. "Ela disse aqui que começou a vender drogas só para se vingar de Lula", comenta Denys, em tom de descontração. De longe, Francisca vê o delegado falar sua história e também se diverte, sorrindo.
A prisão de Francisca foi realizada durante a manhã de ontem pelos agentes da Denarc. Segundo Denys, ela já vinha sendo denunciada constantemente através do disque-denúncia antidrogas (número 0800-2813315). Ontem, sua equipe foi à casa da suspeita e ficou acompanhando toda a movimentação. De longe, os agentes perceberam quando um usuário chegou ao local para comprar drogas e resolveram fazer a abordagem. O usuário confessou que estava ali para comprar, confirmando as ligações do disque-denúncia.













http://www.defato.com/popular.php