TRANSNORDESTINA

Ferrovia Transnordestina
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Graças a uma emenda apresentada por Rosalba ao Projeto de Lei de Conversão 18/2008, o Rio Grande do Norte será interligado à malha da ferrovia transnordestina.Com a proposta da senadora, a construção da ferrovia, que sairá de Macau indo até Souza na Paraíba,passando por Mossoró, foi incluída no Plano Nacional de Viação.

A Nova Transnordestina, que integrará sete estados do Nordeste, incluindo o Rio Grande do Norte, terá trens transportando 11 vezes mais do que as máquinas atuais, o que elevará a capacidade de escoamento, consumindo 80% menos combustível e reduzindo em quatro vezes o custo operacional. A ferrovia deve escoar a produção agrícola do Norte e Nordeste, parte carente de logística de transporte, para os portos de Pecém(CE) e Suape (PE).

O investimento total, incluindo linha férrea, pátios de carregamento e terminais marítimos, é de R$ 4,5 bilhões — dos quais R$ 1 bilhão serão recursos próprios da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), R$ 823 milhões do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor), R$ 2,27 bilhões do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e R$ 400 mil do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A expectativa é de que, com a Transnordestina em operação, vários setores da economia sejam impulsionados, com criação e crescimento de pólos e arranjos produtivos locais. A CFN espera ainda que sejam gerados mais de 600 mil empregos em diversas cadeias produtivas.

As exportações e o agronegócio deverão ser potencializados, já que a ferrovia terá capacidade de movimentar 30 milhões de toneladas de carga por ano. O projeto vai viabilizar o escoamento da produção de frutas tropicais e de sal do Rio Grande do Norte, beneficiando também as indústrias extrativas e de mineração. A nova ferrovia terá potencial de consumir 150 milhões de litros anuais de combustível, fabricado na região, à base de mamona e outras oleaginosas.

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