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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Senado dos EUA votará plano amanhã, diz assessor





O Senado dos EUA votará nesta terça-feira, 2, o projeto de lei para elevar o limite de endividamento do país e reduzir o déficit orçamentário do governo federal segundo os termos do acordo fechado no fim de semana por congressistas governistas e da oposição, afirmou um assessor do Partido Democrata.

A expectativa era de que a votação ocorresse ainda nesta segunda, segundo declaração feita pelo republicano Lamar Smith, presidente do Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes.
Amanhã, dia 2 de agosto, é o último dia do prazo dado pelo Departamento do Tesouro norte-americano para que o teto de endividamento dos EUA seja elevado. Sob os termos do acordo, o limite seria ampliado em pelo menos US$ 2,1 trilhões - o suficiente para suprir a necessidade de financiamento do governo até 2012.
Segundo o presidente americano, o acordo ainda define um corte de US$ 1 trilhão de dólares em dez anos. Além disso, cria um comitê bipartidário no Congresso para, em novembro, votar um novo projeto de redução do déficit das contas públicas.
Incertezas
Apesar da proximidade do prazo, ainda existem incertezas se o plano anunciado por Barack Obama será aprovado no Congresso e no Senado norte-americano. Nesta segunda, a líder da minoria democrata na Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, se recusou a dizer se apoiará o projeto de lei de redução do déficit orçamentário, fruto do acordo firmado entre políticos governistas e da oposição no fim de semana.
Pelosi disse que o acordo traz pontos positivos, como um aumento no teto da dívida suficiente para as necessidades de financiamento dos próximos 18 meses, mas alertou que seus companheiros de partido estão 'muito preocupados com um projeto de lei que faz grandes cortes nos gastos e não envolve sequer um centavo das pessoas mais ricas do nosso país - nenhuma receita. É desconcertante'. No entanto, ela afirmou ainda nesta segunda que votará a favor do pacote.
A maior parte dos democratas disse ainda estar indecisa ou ser contrária ao novo acordo. 'Estou pendendo mais para o não', disse o deputado Steve Cohen, ao sair da reunião com outros membros do seu partido.
Os democratas possuem a minoria dos assentos na Câmara dos Representantes, mas a oposição dos deputados do partido em relação ao acordo da dívida é relevante porque há deputados republicanos, principalmente da ala mais conservadora, que também são contrários ao plano. Questionado sobre quantos votos a favor os democratas poderiam conceder, o deputado Joseph Crowley disse: 'a questão é quantos votos os republicanos podem garantir. Eles são a maioria na Câmara e é responsabilidade deles gerar votos para aprovar um projeto que eles criaram'.
Por outro lado, os republicanos parecem estar dispostos a apoiar o projeto de lei. Pelo menos metade dos deputados do Partido Republicano deve votar no projeto de lei fruto do acordo fechado no fim de semana entre governo e oposição nos EUA, afirmou um assessor de uma das lideranças republicanas.
Segundo ele, ao menos 120 dos 240 deputados do partido votarão a favor do pacote, que prevê um aumento de pelo menos US$ 2,1 trilhão no limite de endividamento do governo federal e um corte equivalente no déficit orçamentário ao longo dos próximos dez anos.
Isso significa que pelo menos 96 dos 193 deputados democratas precisariam apoiar o projeto de lei. Dessa forma, seriam atingidos os 216 votos a favor necessários para que a legislação seja aprovada.
Até 2013
O vice-presidente norte-americano, Joe Biden, disse estar confiante que a proposta para elevação do limite de endividamento do país será aprovada pelo Congresso. Após sair de uma reunião de mais de duas horas com os deputados democratas, Biden afirmou que o acordo anunciado ontem tem uma 'característica irresistível, redentora: diz que essa questão do teto da dívida não virá à tona de novo até 2013'.
Reconhecendo que deputados democratas 'expressaram toda sua frustração' sobre o projeto, o vice-presidente disse que foi ao Capitólio para explicar aos legisladores 'porque isso é tão importante'. Mesmo assim, vários democratas saíram da reunião afirmando que não planejam votar a favor do plano. Segundo Biden, quanto antes o projeto for aprovado, mais cedo o governo poderá discutir a criação de empregos. As informações são da Dow Jones.

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