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quinta-feira, 25 de março de 2010

'A esperança mais uma vez vem vencendo o medo', diz Dilma em palanque ao lado de Serra


Serra e Dilma se cumprimentam em São Paulo - Foto: Michel Filho- O Globo

BRASÍLIA - Ao lado do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), provável adversária do tucano na corrida presidencial, disse nesta quinta-feira, que " a esperança, mais uma vez, vem vencendo o medo no Brasil" - numa referência ao slogan da campanha vitoriosa de Lula sobre Serra em 2002. A declaração foi dada durante evento de entrega de 650 ambulâncias adquiridas pelo governo federal, em Tatuí, no interior de São Paulo.
- É aquele movimento em que o Brasil dá um passo para a frente, ergue a cabeça, e nós podemos transformar o nosso Brasil. Vamos fazer isso centrados nessa imensa força e com este sentimento de esperança que, mais uma vez, vem vencendo o medo no Brasil.

Serra pede melhorias na saúde e Lula reclama de fim da CPMF



Dilma e Serra aproveitaram o evento para fazer discursos exaltando as gestões do governo federal e do governo de São Paulo, respectivamente. Enquanto a ministra Dilma falou no evento das políticas do governo para a área social, elogiando o trabalho do presidente Lula, que estava ao seu lado, o governador Serra falou no palanque do seu trabalho na área da saúde, no aparelhamento de ambulâncias e hospitais sobretudo durante sua gestão como ministro da Saúde e também no governo de São Paulo.
O tucano também citou uma pesquisa feita por meio de carta a 600 mil usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em São Paulo, que avaliaram o serviço prestado dando nota de 0 a 10. A média, segundo o governador, foi de 8,65.
- Isso dá uma medida da qualidade do serviço - afirmou o tucano, lembrando ainda que nos últimos três anos, período em que assumiu o governo, foram construídos 10 novos hospitais com 1,2 mil leitos e 150 leitos de UTI.
Nós temos que aperfeiçoar o nosso sistema de saúde
E defendeu melhorias no sistema de saúde brasileiro.
- Nós temos que aperfeiçoar o nosso sistema de saúde. Temos que torná-lo cada vez melhor, cada vez com o atendimento de primeira classe - discursou Serra, ex-ministro da Saúde. - Podemos ter em avião primeira, segunda e classe turista, mas não podemos ter na saúde serviço de primeira e serviço de segunda classe. Saúde tem que ser serviço de primeira classe para todo mundo e esse é um trabalho que nós estamos perseguindo - destacou.
Na sequência, o tucano ouviu, no entanto, uma crítica do presidente Lula à oposição, que em 2007 conseguiu no Senado impedir a prorrogação da CPMF. Parte dos R$ 40 bilhões arrecadados pelo tributo era destinada à saúde. Para Lula, a postura dos senadores de oposição foi uma "mesquinharia".
"Fiquei muito magoado e ofendido quando a minha oposição no Senado derrubou a CPMF"
- Fiquei muito magoado e ofendido quando a minha oposição no Senado derrubou a CPMF. Eu não conheço um empresário no Brasil que reduziu do custo do seu produto 0,38 %, que é o que a gente pagava no cheque - afirmou o presidente.
- Quem quer que seja o presidente da República depois de mim vai ter que discutir mais dinheiro para a saúde. Não tem alternativa. Não é possível fazer saúde neste país sem dinheiro, custa caro - acrescentou.
O presidente sugeriu ainda que o Ministério da Saúde apresente uma proposta para a compra de aviões e helicópteros para o transporte de doentes de lugares mais distantes e com enfermidades graves.

Assim que terminou seu discurso, Serra foi cumprimentado por todos e estendeu a mão para Dilma que, sem perceber o gesto, estendeu o rosto e trocou beijinhos com o governador. Durante o discurso do presidente Lula, Serra conversou com Dilma.
O presidente, que falou por último, criticou, sem citar nomes, a "mesquinharia" de "um prefeito" do Rio de Janeiro (Cesar Maia, do DEM) que, afirmou, escondeu 80 ambulâncias para não mostrar que eram do governo federal e dificultou a inscrição da população no programa Bolsa Família. Mais uma vez o presidente disse que não abre mão de mostrar o que faz, revelando porque tinha ido a Tatuí para entregar 650 ambulâncias do Samu:

- Se eu não venho, não vai sair nenhuma nota de rodapé em qualquer jornal do país - afirmou, lembrando que vai voltar à cidade do interior paulista em julho para entregar mais 1.662 ambulâncias.


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