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segunda-feira, 15 de março de 2010

Familiares de presos serão monitorados pelo serviço de inteligência da Depen



O serviço de inteligência do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) vai monitorar os familiares de detentos que se estabelecerem em Mossoró. A informação foi confirmada na sexta-feira passada, pelo diretor do Presídio Federal de Mossoró, o delegado da Polícia Federal Kércio Silva Pinto, durante o desembarque de 20 presos no Aeroporto Governador Dix-sept Rosado, recém-chegados de Porto Velho, no Estado de Rondônia.
Segundo Kércio Silva, o objetivo da missão do setor de inteligência do presídio federal é tranquilizar a população e desmistificar o entendimento de que com funcionamento da unidade prisional "células" de facções criminosas possam vir a se instalar em Mossoró. "Como não há possibilidade de fuga no presídio, percebemos que a comunidade teme a vinda de familiares dos detentos. Não podemos impedir que isso aconteça, mas garantimos que não há possibilidade de implantação de facções criminosas em Mossoró", garantiu o delegado Kércio Silva.
O diretor explicou que caso o familiar de algum detento venha a se envolver em práticas de crimes em Mossoró, os detentos poderão ser prejudicados e o retorno ao Estado de origem do poderá demorar mais que o limite previsto, que hoje é de 360 dias. Todos os crimes serão notados no prontuário dos detentos que poderão vir a ser prejudicados inclusive na solicitação de progressão de regime. "Os familiares não têm interesse em adiar ainda mais o regresso dos presos para seus Estados de origem", acrescentou o diretor do PFMOS.
Todas as visitantes, inclusive advogados, serão cadastrados e anotados em uma ficha de controle informando o dia, horário e permanência do tempo de visita.
Conselho Comunitário - Em uma reunião ocorrida na quarta-feira passada, 10, o Conselho Comunitário Penitenciário, aprovou a inclusão de uma representante do Depen. A assistente social da Penitenciária Federal de Mossoró, Tárcia Cristiany, foi aprovada por unanimidade pelo conselho em uma reunião presidida pelo representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da subssecional de Mossoró, Stelison Fernandes de Freitas, que também é presidente da entidade. O encontro, ocorrido na sala do Tribunal do Júri, no Fórum Dr. Silveira Martins, também participaram representantes de diversas entidades como Rosalina Fernandes, representante do Senai, e vice-diretora do conselho; Elisângela Andre, representante da Ufersa; Vera Lúcia e Lígia Guerra, ambas representantes da Uern, além de outros representantes de diversos segmentos da sociedade como major Francisco Alvibar, diretor do Presídio Mário Negócio.
O diretor Kércio Silva ressaltou a importância do conselho para aproximar o trabalho do Depen da comunidade. "Iremos disponibilizar todas s condições para integrar a sociedade na participação de nossas atividades, inclusive em projetos de ressocialização de apenas estaduais e federais", informou o diretor do presídio. Ele também destacou a parceria mantida com Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania do Rio Grande do Norte (SEJUC/RN). Hoje, presos do Complexo Penitenciário Estadual Agrícola Mário Negócio (CPEAMN), que cumprem pena no regime semiaberto trabalham como auxiliares de serviços gerais no presídio federal.
Chegada de novos presos - Até o final deste mês outros, outros 18 presos deverão chegar em Mossoró. Os agentes ainda não informaram de onde deverá chegar a nova leva de detentos, já que o processo para inclusão dos apenados no sistema penitenciário federal depende da aprovação de um colegiados de juízes federais que analisam as fundamentações dos pedidos da Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania do Rio Grande do Norte (SEJUC/RN). Confira no gráfico os caminhos para inclusão de presos no Sistema Penitenciário Federal.





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